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Lançamento do Azeite Candeia: Um sonho que se tornou realidade

Estamos orgulhosos em anunciar o lançamento do Azeite Candeia, um projeto familiar que começou com a implantação do Olival do Capão da Cruz em 2017. Este projeto nasceu de um sonho compartilhado por mim e minha esposa de desenvolver um agronegócio sustentável e inovador no Rio Grande do Sul, nosso estado natal.

O início de uma jornada

O Olival está localizado no município de Cachoeira do Sul, Região Central do RS, que abriga grandes nomes na produção de azeites de oliva extra virgem. O contato com produtores locais e o acesso a estudos sobre a vocação do estado para o cultivo de oliveiras nos direcionou para esta cultura milenar, que já começava a redesenhar o horizonte do solo gaúcho. Esta área, que já é lar de alguns dos maiores produtores de azeite de oliva extra virgem, foi o local escolhido para dar vida ao nosso sonho.

Em 2012, adquirimos uma propriedade de 24 hectares e firmamos as parcerias estratégicas que propiciaram, cinco anos mais tarde, a implantação do nosso pomar com quase 5 mil árvores plantadas nas variedades Arbequina, Arbosana, Koroneiki e Picual. Este foi o início da jornada do Azeite Candeia.

A primeira geração de olivicultores do RS

Nos orgulhamos de fazer parte da primeira geração de olivicultores do RS que se destaca na produção de azeites de oliva extra virgem de altíssima qualidade, de sabor e aroma únicos e premiados internacionalmente.

Neste berço de pioneiros, cultivamos com muito amor e dedicação o nosso olival ao mesmo tempo que agregamos parcerias estratégicas, tecnologias e inovação desde o manejo do pomar até a agroindústria.

O significado por trás do nome

O nome Candeia faz uma homenagem à historicidade do uso do azeite de oliva que atravessa gerações iluminando ambientes e paladares nas mais diversas culturas. É fruto de nossa admiração pelo azeite de oliva em todos os seus significados e simbolismos na trajetória humana sobre a Terra.

Um super alimento para todos

Com o lançamento do Azeite Candeia, temos o prazer de fazer parte desta cultura milenar e de oferecer um superalimento saudável, aromático e saboroso, refletindo o que há de melhor em azeites de oliva no mundo.

Convidamos todos vocês a experimentarem o Azeite Candeia e descobrirem por si mesmos o sabor único e delicioso deste produto feito com tanto amor e dedicação. Estamos ansiosos para compartilhar nossa paixão pelo azeite com vocês!

 

 

 

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Como usar o azeite Candeia para iluminar o sabor dos seus pratos favoritos

O azeite Candeia é um super alimento produzido na região central do estado do Rio Grande do Sul, a partir de olivas selecionadas, que passam por uma única extração com temperatura controlada.

O azeite Candeia ilumina o sabor dos seus pratos, pois é um ingrediente versátil, saudável, aromático e de alta qualidade. Neste post, nós vamos te dar algumas dicas de como usar o azeite Candeia na sua cozinha e surpreender o seu paladar.

O azeite Candeia pode ser usado de diversas formas na culinária, desde temperar saladas e molhos até fritar e assar alimentos. Veja algumas sugestões:

  • Para temperar saladas, você pode usar o azeite Candeia puro ou misturado com vinagre, limão, mostarda, mel, ervas ou especiarias. O azeite Candeia realça o sabor dos vegetais e das frutas, além de fornecer gorduras boas para o seu coração.
  • Para fazer molhos, você pode usar o azeite Candeia como base para pesto, maionese, aioli, vinagrete ou chimichurri. O azeite Candeia dá cremosidade e consistência aos molhos, além de agregar sabor e aroma.
  • Para fritar e assar alimentos, você pode usar o azeite Candeia em substituição à manteiga ou ao óleo vegetal. O azeite Candeia tem um alto ponto de fumaça, ou seja, ele não queima facilmente e mantém as suas propriedades mesmo em altas temperaturas. O azeite Candeia também forma uma crosta crocante nos alimentos e evita que eles fiquem encharcados de óleo.
  • Para finalizar pratos, você pode usar o azeite Candeia como um toque final de sabor e brilho. Você pode regar o azeite Candeia sobre massas, risotos, sopas, carnes, peixes ou queijos. O azeite Candeia vai dar um toque especial aos seus pratos e deixá-los mais apetitosos.

Um bom azeite de oliva é um produto essencial em qualquer cozinha. De preferência, um extra virgem, ou seja, o puro suco da azeitona esmagada, que  não passa por nenhum processo químico.

O azeite Candeia tem uma acidez máxima de 0,2%, o que garante a sua qualidade superior. É uma azeite que se destaca pelo seu equilíbrio e frescor tendo um sabor frutado com notas de amêndoas e maçãs verdes. Ele é ideal para harmonizar com diversos tipos de alimentos e receitas.

Se quiser saber mais sobre o azeite Candeia, visite o site oficial da marca aqui ou seguir as redes sociais Facebook e Instagram. Lá você vai encontrar mais informações sobre o produto, dicas de uso, receitas e promoções. Não perca tempo e aproveite nosso kit com todas as variedades de sabor da safra 2023.

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Safra gaúcha de azeites de oliva bate recorde e registra mais de 580 mil litros em 2022/2023

Anúncio realizado pelo Ibraoliva e Secretaria da Agricultura mostra aumento de 29% em relação ao período anterior

A produção de azeites da safra 2022/2023 do Rio Grande do Sul foi de 580,228 mil litros, aumento de 29% em relação ao período anterior. Este índice também foi registrado no crescimento do número de fábricas que, hoje, está em 22, aumento de 100%. Os dados foram anunciados nesta segunda-feira, 03 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi).

O Estado plantou uma área de 6,2 mil hectares de oliveiras em 110 municípios, sendo que os maiores produtores nesta safra são de Pinheiro Machado, Canguçu,  Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul,  Dom Feliciano,  Bagé,  Santana Livramento, São Gabriel e  Viamão. O Estado possui 340 produtores e 4,3 mil hectares de áreas em idade produtiva, quatro anos ou mais. Já o número de marcas gaúchas de azeite está em 93, um aumento de 32% na comparação com a safra 2021/2022.

Segundo o coordenador da Câmara Setorial da Olivicultura da Seapi, Paulo Lipp, pode-se considerar uma boa safra das oliveiras este ano. “Os 29% de aumento na produção de azeites em relação ao ano passado deve-se em parte à entrada de áreas novas em produção e aos acertos de tecnologia para as nossas condições de clima e solo que os produtores e técnicos vêm aplicando.  Também demonstra a característica natural das oliveiras de suportar prolongados déficits hídricos como o causado pela estiagem do último verão”, destacou.

Renato Fernandes, presidente do Ibraoliva, destacou que o paralelo 30 cruza o Estado, comprovado como ideal para a produção de oliveiras. “O Rio Grande do Sul atravessa secas constantemente e mesmo assim os números são surpreendentes. Tivemos um aumento de 100% nos lagares e isso é um crescimento incrível”, celebrou o dirigente. Ele afirmou, contudo, que um dos desafios dos produtores gaúchos é o combate aos azeites falsificados e aqueles estrangeiros que chegam com defeitos. “Estes, não são extravirgem. Possuem defeitos e azeite com defeito é virgem. O azeite de oliva é o segundo produto mais falsificado no mundo”, disse Fernandes, ressaltando o trabalho de fiscalização que tem sido feito, como os da recente operação Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa. Além disso, o presidente do Ibraoliva falou sobre necessitar de apoio para escoar safras.

Flávio Obino Filho, vice-presidente da entidade, disse que é importante conseguir explicar para o público  a diferença entre o azeite produzido no Rio Grande do Sul e o de prateleira. O azeite que é produzido na Europa às vezes nem virgem é, de segunda categoria, nós compramos no Brasil como se fosse o melhor”, lastimou. O dirigente disse que “já mostramos para o mundo que temos qualidade, mas precisamos mostrar em casa. As medalhas que os azeites estão ganhando lá fora são fundamentais, mas para nós a mais importante é a do Selo Produto Premium Origem e Qualidade RS”.

O secretário da Agricultura, Giovani Feltes destacou que a produção de azeite está chegando em um estágio de escala industrial e a abertura de mercados é essencial. “Hoje temos uma área de 4,3 mil hectares em idade produtiva, mas temos cerca de 6,2 mil hectares plantados. Isso nos dá garantia que chegaremos a ter, nos próximos anos, aproximadamente 900 mil litros de azeite produzidos. E temos que achar mercado para isso”, afirmou.

Publicado em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/hortifruti/353539-safra-gaucha-de-azeites-de-oliva-bate-recorde-e-registra-mais-de-580-mil-litros-em-2022-2023.html

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Produção de azeite bate recorde no Rio Grande do Sul

Volume produzido em 22 fábricas foi de 580 mil litros, uma alta de 29% nesta safra

A produção de azeite no Rio Grande do Sul teve uma alta de 29% na safra 2022/23, na comparação com o período anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (03) pela Secretaria da Agricultura do Estado.

As fábricas ou lagares produziram o recorde de 580.228 litros ante os 448.500 litros da safra anterior. O número de lagares também subiu de 17 para 22, e o total de marcas passou de 70 para 92, um aumento de 32%.

 

Segundo avaliação do Programa Estadual de Desenvolvimento da Olivicultura, o Pró-Oliva, os fatores que explicam o aumento da produção são a entrada de novas áreas em produção, o investimento dos produtores em tecnologia e manejo dos olivais e a resistência das oliveiras à estiagem, que tanto atrapalhou outras culturas no Estado, como soja e milho.

Para se ter uma ideia da expansão da olivicultura gaúcha, implantada há cerca de 15 anos, em 2018 foram produzidos apenas 58 mil litros de azeite extravirgem.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de azeite, com cerca de 75% do volume.

Atualmente, a área plantada pelos produtores gaúchos é de 6.200 hectares, sendo 4.300 hectares em idade produtiva, ou seja, árvores plantadas há quatro ou mais anos.

 

A atividade envolve 330 produtores, distribuídos em 110 municípios, a maioria deles na Metade Sul do Estado. O destaque fica para as plantações em Encruzilhada do Sul, Pinheiro Machado, Canguçu, Caçapava do Sul, São Sepé e Cachoeira do Sul

Colheita da oliva no Rio Grande do Sul

Os maiores desafios da olivicultura, segundo os representantes do setor, são uma maior inserção dos azeites gaúchos no mercado brasileiro e o crescimento do turismo da oliva, o chamado olivoturismo.

“A grande dificuldade é o escoamento da nossa safra, a comercialização do azeite. Sofremos pressão de produtos importados de baixa qualidade e preço mínimo. Nosso azeite extravirgem é colhido e produzido de forma diferente e tem uma qualidade extremamente superior a dos que estão na gôndola e, por isso, têm um preço diferenciado”, diz Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro da Olivicultura (Ibraoliva).

Segundo o instituto, menos de 2% do azeite extravirgem consumido no país é nacional. O Brasil, segundo maior importador de azeite do mundo, atrás dos Estados Unidos, importou mais de 100 milhões de litros em 2021, principalmente da Espanha, Portugal, Grécia e Argentina.

Publicado em: https://globorural.globo.com/agricultura/noticia/2023/07/producao-de-azeite-bate-recorde-no-rio-grande-do-sul.ghtml

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Candeia está entre os Azeites com Selo Produto Premium Origem e Qualidade RS 2023

Divulgada lista de azeites da safra 2023 que receberam o selo Produto Premium Origem e Qualidade RS

Foram certificados 101 tipos de azeite de oliva extravirgem de 34 marcas gaúchas.

O Selo Produto Premium Origem e Qualidade RS destaca a inovação presente na cadeia produtiva do azeite – Foto: Ascom Sict

Mais de 200 mil garrafas de azeite de oliva extravirgem da safra 2023 vão chegar às prateleiras com o selo Produto Premium Origem e Qualidade RS. Este ano, 101 tipos de azeite de 34 produtores gaúchos receberam o selo criado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) em parceria com o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva).

O objetivo da iniciativa, conduzida pelo programa Produtos Premium, da Sict, é destacar a inovação em cadeias tradicionais do Estado, como o setor agroalimentar, por exemplo, e agregar valor aos produtos. Para receberem o selo, as marcas passaram por um rigoroso processo de avaliação, que incluiu análises físico-químicas e sensoriais, realizadas entre maio e junho deste ano. A entrega oficial dos certificados aos produtores será feita em um evento ainda sem data definida.

A titular da Sict, Simone Stülp, destaca que a inovação e a incorporação de tecnologia ao setor nos últimos 20 anos permitiram ao Rio Grande do Sul se tornar o maior produtor nacional de azeite. De acordo com dados do Ibraoliva, o Estado responde por 75% da produção de azeite no país.

“A iniciativa valoriza os produtos do nosso Estado e torna o processo mais confiável. A inovação está no dia a dia das pessoas, e o selo mostra esse impacto com muita clareza aos consumidores”, explica a secretária.

O programa Produtos Premium também chancela o setor da carne e, em breve, lançará selos para a ovinocultura e para a cachaça. A ideia é trazer mais credibilidade, agregar valor e reconhecer setores essenciais para a economia e a cultura gaúchas.

Lista completa dos azeites certificados em 2023

Publicado em: https://www.estado.rs.gov.br/divulgada-lista-de-azeites-da-safra-2023-que-receberam-o-selo-produto-premium-origem-e-qualidade-rs

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A parábola da Candeia

A Parábola da candeia encontra-se nos Evangelhos de Lucas, Mateus e Marcos, que trata da luz e dos esclarecimentos advindos da Palavra, do Evangelho e dos ensinamentos de Jesus, que não podem ser escondidos, mas sim divulgados, compreendidos, vivenciados e praticados para iluminar a si mesmo e a todos em prol da evolução espiritual, do amor ao próximo, da caridade e da fraternidade universal. “Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente” (Lucas, 8: 16 e 17). “Ninguém acende uma candeia para pô-la debaixo do alqueire; põe-na, ao contrário, sobre o candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão na casa” (Mateus, 5: 15). “E continuou Jesus: porventura vem a candeia para se pôr debaixo do módio ou debaixo da cama? Não é antes para se colocar no velador? Porque nada está oculto senão para ser manifesto; e nada foi escondido senão para ser divulgado. Se alguém tem ouvidos de ouvir, ouça. Também lhes disse: Atenta! no que ouvis. A medida de que usais, dessa usarão convosco: e ainda se vos acrescentará. Pois ao que tem, ser-lhe-á dado; e ao que não tem, até aquilo que pensa ter, ser-lhe-á tirado” (Marcos, 4: 21-25).

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A Candeia e a História do Azeite

A Candeia e a História do Azeite são muito interessantes, você conhece?

A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta à Era Terciária, anterior portanto ao aparecimento do homem, e se situa na Ásia Menor, provavelmente na Síria ou na Palestina, regiões onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de vasos datados do começo da Idade do Bronze.

A propagação da cultura do azeite provavelmente deve ter ocorrido por meio dos fenícios e dos gregos. Assim, já na Grécia antiga se cultivava a oliveira, bem como a vinha. E, desde o século VII a.C., o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época em razão de suas propriedades benéficas ao ser humano.

Os gregos e os romanos sem dúvida descobriram várias aplicações do azeite, com suas múltiplas utilizações na culinária, como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos. Além disso, o azeite é mencionado em quase todas as religiões da Antiguidade, havendo inúmeras lendas e mitos a respeito. Muitas das vezes a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.

A candeia era o mais comum instrumento de iluminação na Palestina daquele tempo, normalmente mantida com um pavio formado de um pedaço de pano e azeite de oliva. Em outras palavras, as candeias eram as lâmpadas que iluminavam as casas no tempo de Jesus. As casas mais ricas contavam com várias candeias, mas as casas mais pobres geralmente possuíam apenas uma candeia. 

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3 mitos e verdades sobre o azeite

Um alimento tão famoso, naturalmente, dá o que falar. E existem muitas histórias circulando por aí. Descubra se é verdade ou mentira o que falam sobre ele:

• Azeite faz mal se esquentar: depende! Ele só perde suas propriedades antioxidantes se por aquecido por longos períodos e em temperaturas superiores a 180ºC. Esquentar em baixas temperaturas não traz prejuízo à saúde nem forma substâncias tóxicas.

• Azeite engorda: mito! Nenhum alimento engorda ou emagrece isoladamente. O que acontece é que ele tem um alto teor de calorias, por isso deve ser consumido de maneira equilibrada.

• Azeite faz milagres pelos cabelos: mito! À primeira vista, o azeite no cabelo pode parecer a salvação das madeixas danificadas, mas não é bem assim. O exagero pode deixar o couro cabeludo úmido e oleoso, causando caspa e até queda. A recomendação nutricional é investir em alimentação de qualidade pra ter cabelos saudáveis, e a dermatológica é usar produtos feitos especialmente para os cabelos, pois são desenvolvidos para isso.

Prefira sempre aqueles com acidez de até 0,8% – chamado de azeite de oliva extra virgem. Esta é a melhor opção por ter maior quantidade de gorduras boas, melhor qualidade nutricional e mais benefícios para a saúde. Outro ponto de atenção é escolher um azeite puro, sem misturas com outros óleos e também aqueles vendidos em garrafas escuras, que ajudam a preservar suas propriedades dos danos causados pela luz.

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Como harmonizar azeites com pratos e entradas

Do mesmo modo que nos acostumamos a escolher o tipo de vinho que melhor se adapta a um prato, a seleção do tipo de azeite de maneira apropriada realça de forma ainda mais agradável o prato a ser degustado.

A harmonização do azeite pode ser considerada ainda mais difícil que a do vinho. A relação do VINHO com a comida é uma degustação alternada, é um acompanhamento para o prato. No caso do AZEITE, é uma degustação simultânea, é parte do mesmo prato. Ele pode ser misturado à receita desde seu preparo até sua finalização, é uma harmonização de concordância, não de contraposição, como basicamente é a do vinho.

É importante analisar a preparação do prato: se utilizado em uma fritura, cozido junto com o alimento ou utilizado em pratos crus, como saladas, e na finalização de quentes, quando é adicionado sob o alimento. Quando da preparação de um prato quente ou frituras, o azeite será cozido em fogo alto e perde-se um pouco de seu sabor. Em pratos crus ou na finalização de quentes a harmonização é mais perceptível.

REGRA GERAL:  SIMPLIFICANDO A HARMONIZAÇÃO

Levando-se em conta que o paladar de cada pessoa, define a preferência particular quanto à combinação do tipo de azeite com o tipo de prato, como regra geral, uma maneira simples e prática de melhor harmonizar o tipo de azeite com o tipo de prato é combinar a intensidade do azeite visando não mascarar o sabor do prato, mas realçando o sabor do mesmo. Dentro desta premissa podemos conseguir boas adequações de harmonização de acordo com as sugestões abaixo:

– Pratos crus e suaves, como saladas e queijos suaves: azeite extra virgem mais suave com “frutado verde ou amendoado” leve e pouco “amargo” e “picante”.

– Pratos delicados, como peixes cozidos, massas e molhos: azeite extra virgem “frutado verde” médio, com leve toque de “amargo” e “picante”.

– Pratos com sabor intermediário, como carnes brancas, massas, molhos, risotos suaves, pescados e legumes: azeite extra virgem “frutado amendoado” médio, com leve toque de “amargo” e “picante”.

– Pratos com sabor mais acentuado, como pizzas, paellas, carnes grelhadas, risotos intensos, queijos tipo gorgonzola, crustáceos, mariscos, pão italiano e alimentos defumados: “azeites verdes” mais intensos, amargos e picantes.

– Frituras, como batatas fritas: azeite de oliva com aroma e sabor suave.

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO DA HARMONIZAÇÃO

Uma das mais recentes metodologias de harmonizações de tipos de azeites com o tipo de prato foi desenvolvida em 2006, pela Universidade de Bologna, Itália, e consiste de quatro regras básicas:

Primeira Regra: Alimentos marcados pelo sal (curados ou com sal adicionado na preparação), por aromas fortes (peixes, queijos, cogumelos e crustáceos) e pelas especiarias deveriam ser preparados e finalizados com um azeite frutado maduro (com notas de nozes ou amêndoas), ou seja, que tem o aroma e o gosto similares ao da azeitona madura. O frutado do azeite deve ser proporcional a intensidade do próprio alimento, ou seja, quanto mais curado, mais aromático, mais carregado de especiarias, mais frutado deve ser o azeite utilizado. Mas, esse tipo de alimento também aceita – quando o sal, o aroma ou as especiarias forem de razoavelmente perceptíveis a muito perceptíveis – uma nota picante, ou seja, que produzam uma sensação de queima e pungência na garganta. Ao contrário, sal, aromas e especiarias sutis seriam facilmente obscurecidos por um azeite com notas picantes.

Segunda Regra: Alimentos marcados pelo sabor amargo devem ser equilibrados com azeites verdes, ou seja, jovens, frescos e frutados, que normalmente vêm acompanhados de características picantes e de amargor e que causam uma sensação de “picância” na garganta. Um tipo de azeite interessante para esta aplicação é a da variedade espanhola picual. Lembramos que o amargo pode ser intrínseco ao alimento ou causado pela queima de substâncias (como nos grelhados) e, também, da adição de ervas aromáticas. Exemplos de alimentos amargos: fígado, alcachofra, radicchio, berinjela, pão italiano e costeletas de porco grelhada. Note-se que o amargo que vai do razoavelmente perceptível de uma preparação ao muito perceptível, suporta também um azeite amargo, obtido de azeitonas verdes ou mudando de cor. É uma regra de concordância. Mas, atenção, porque o amargo sutil de uma alface não admite amargor no azeite; ao contrário, pede o atributo “doce” de um azeite frutado suave, com pouco ou nenhum picante e amargo.
Terceira Regra: Alimentos doces (massas, crustáceos, sobremesas entre outros) e gordurosos (queijos, carnes entre outros) devem ser harmonizados com azeite também com notas doces, maduro (amendoado); um azeite mais suave, portanto.

As três primeiras são regras de concordância, ou seja, procura-se no azeite o mesmo atributo dominante no prato. E o princípio da proporcionalidade é válido para os três casos: quanto mais forte for o atributo no alimento mais forte deverá sê-lo no azeite também.

Quarta Regra: A única harmonização com base na discordância é válida para alimentos ácidos (lacticínios, tomates, vinagres e cítricos). Deve-se balancear o sabor ácido de uma preparação à percepção de “doce” do azeite, ou seja, com “frutado médio” e com pouco ou nenhum picante e amargo. Quanto mais ácido a preparação mais “doce” (menos picante e menos amargo) deve ser o azeite.

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Principais benefícios do azeite de oliva

O azeite é um dos produtos alimentícios mais clássicos da culinária contemporânea e está presente em grande parte das cozinhas. Utilizado como tempero, ele é produzido a partir da azeitona, fruto que vem das oliveiras. Além de trazer ótimos benefícios para a saúde, esse óleo vegetal acrescenta sabor e aroma especial aos alimentos.

Rico em ácidos graxos monoinsaturados, como o ácido oleico (que agrega maior estabilidade ao produto), e baixo em saturados, atribuindo a possibilidade de ajudar na redução do “colesterol ruim” no sangue, sem afetar o nível de “colesterol bom”. Essa função permite o equilíbrio entre os dois tipos de colesterol circulantes em nosso corpo.

Descubra quais são os 3 principais benefícios do azeite de oliva:

  • Pode ajudar a evitar doenças cardíacas:

Justamente por ser rico em ácidos graxos insaturados, o azeite de oliva favorece a saúde cardiovascular, pois os ácidos influenciam na quantidade e no tamanho das partículas de colesterol, como o LDL (ou lipoproteína de baixa densidade), que tem a função de carregar 2/3 do colesterol no sangue. Em excesso, ele se fixa na parede das artérias e pode causar placas gorduras, levando a obstrução da circulação e infarto. Então, os compostos fenólicos presentes no azeite de oliva funcionam como antioxidantes e impedem que o LDL seja oxidado, evitando o acréscimo na circulação sanguínea.

  • Prevenir doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer:

O consumo regular de azeite extra virgem pode ajudar a proteger o cérebro contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, ao promover a eliminação de substâncias prejudiciais ao cérebro, além de preservar a memória e a habilidade de aprendizado à medida que envelhecemos. O azeite pode reduzir a inflamação cerebral e ativar o processo de autofagia, em que as células se desintegram e eliminam do corpo os detritos tóxicos.

  • Melhorar a saúde óssea:

As propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do azeite podem agir contra a osteoporose. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com 111 voluntários apontou que incluir o óleo vegetal na dieta pode surtir efeitos positivos na saúde óssea de adultos que estão bem acima do peso e sofrem com obesidade grave. A opção extravirgem foi a mais indicada.